Exposições Potenciais

Relação dose-resposta

Que considerações devem ser examinadas na relação básica dose-resposta, utilizada para efeitos estocásticos, em exposições potenciais?

A relação básica dose-resposta utilizada para efeitos estocásticos deve estender-se aos intervalos de doses elevadas onde ocorrem também os efeitos das reações do tecido.  Deve-se também reconhecer que os fatores de ponderação da radiação e dos tecidos utilizados para derivar a dose efetiva não se aplicam aos efeitos das reações do tecido e que estas doses devem ser as absorvidas e não as equivalentes e devem ser expressas em grays (Gy) em vez de sieverts (Sv).

Que curva de probabilidade é esperada para a exposição potencial para os efeitos estocásticos, com doses de até 0,1 Sv ?

Que a probabilidade de sua ocorrência seja diretamente proporcional à dose efetiva. A relação de probabilidade de malefício com a dose é, portanto, linear sem limiar neste intervalo.

Na publicação 60 da CIPR, que coeficientes são utilizados para a probabilidade de um câncer fatal e para o fator de eficácia de dose e taxa de dose (FEDTD) para doses pequenas, em exposições potenciais?

Para a probabilidade de um câncer fatal um coeficiente de proporcionalidade nominal de 5 x 10-2 Sv-1 na população em geral e um fator de eficácia de dose e taxa de dose (FEDTD) de dois. 

Que relação (curva) de probabilidade é esperada para doses absorvidas de aproximadamente 0,5 Gy e acima? Por que?

 A relação dose-resposta para morte atribuível aproxima-se de uma curva sigmoide, embora a forma exata dependa de um número de fatores, como a taxa de dose e a distribuição da exposição no tempo.  Acima de 0,5 Gy, além dos efeitos estocásticos, começam a ocorrer alguns efeitos das reações do tecido.

Sem os cuidados médicos que doses de corpo inteiro são considerados letais de 50% e de 100%?

 São considerados nesta publicação: 3 Gy para doses letais de  50% e  6 Gy para doses letais de 100%.

 

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